O inimigo invisível e suas conseqüências


Há pouco tempo atrás, não entendia o que significava neoliberalismo, neocolonialismo e outros ismos; porém conversando com um professor de história (desculpe, mas não lembro mesmo o nome) tive um grande susto descobrindo que muita coisa de lá de cima reflete aqui embaixo.

E tudo começou com uma pergunta:
Por que existem grupos neonazistas num país como o Brasil, nação formada da mescla de povos?
A resposta foi um mini discurso...

"O fato dessa existência não se deve aos motivos, mas sim às conseqüências. No meu tempo de jovem, tínhamos um inimigo declarado que vestia verde oliva e batia continência. E a ele era reservado todo nosso ódio e violência, pois era isso o que iríamos receber do mesmo e, com toda certeza sabíamos que nossos sonhos de liberdade só seriam alcançados depois de derrubá-lo.

Porém hoje em dia a coisa mudou muito e posso lhe dizer que combater a ditadura foi até fácil comparado com o que vocês, jovens, estão confrontando. O inimigo hoje em dia é invisível, não mostra daonde veio, acaba com suas espectativas e obriga-o a dançar conforme sua música. Este inimigo se chama neoliberalismo, este é o gerador de grupos extremistas contemporâneos e vou lhe explicar o motivo:


-Diariamente o jovem se depara com injustiças que tiram a fome de qualquer um, mas não consegue combatê-las pois não sabe de onde veio e muito menos o motivo, além disso sente-se um combatente solitário. Isso inevitávelmente gera rebeldia , porém é muito complicado canalizar essa sensação indo protestar, debatendo, participando ou simplesmente opinando. Como uma válvula de escape, a pessoa começa a acreditar que seus problemas são causados por outras pessoas (em geral minorias), e o pior de tudo... ele consegue achar mais gente que pensa da mesma forma e unem-se para acabar com os "causadores dos problemas".


Digo também, que o neoliberalismo age mais livremente com a presença desses grupos, enquanto a juventude preocupa-se em matar uns aos outros enquanto os dominantes podem agir a vontade; podem aumentar preços, cortar gastos sociais, construir prisões e destruir escolas... tudo isso longe dos olhos do povo que se cega por conveniência.

Além disso, muitas mazelas da sociedade que devem ser resolvidas por pressão popular e intervenção política, porém é vista como culpa de "certas pessoas" por causa da alienação que nos é impregnada. É sempre mais fácil culpar aos outros do que dizer que a culpa é nossa e por isso há rivalidades; o desemprego é culpa de quem veste amarelo, a fome é culpa de quem veste azul, a violência é culpa de quem veste verde; então vistamo-nos de roxo e vamos matar todos para nossos problemas acabarem. Esse é o pensamento causado pela cegueira neoliberal, ela não mostra o que podemos fazer contra isso porém nos ilude mostrando falsos inimigos. "


Concordando em partes com o comentário comecei a ver a influência que nos é lançada através dos meios de comunicação e no dia-a-dia. Percebi que precisamos rever nossos pensamentos/deveres quanto indivíduo-sociedade. O trabalho de cobrança para melhores condições parece complicado, porém ainda é a principal arma do povo contra o neoliberalismo.

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Reflexões de Fidel - Os Estados Unidos, a Europa e os direitos humanos

A desprestigiada forma de suspender as sanções a Cuba que acaba de adotar a União Européia em 19 de junho foi abordada por 16 despachos internacionais de imprensa. Não implica em absoluto conseqüência econômica alguma para o nosso país. Pelo contrário, as leis extraterritoriais dos Estados Unidos e, portanto, seu bloqueio econômico e financeiro continuam plenamente vigentes. Na minha idade e no meu estado de saúde, não se sabe o tempo que se vai viver, mas desde agora desejo confirmar meu desprezo pela enorme hipocrisia que encerra tal decisão. Isto fica ainda mais evidente quando coincide com a brutal medida européia de expulsar os imigrantes não autorizados procedentes dos países latino-americanos, nalguns dos quais a população em sua maioria é de origem européia. Os emigrantes são, ademais, fruto da exploração colonial, semicolonial e capitalista.De Cuba, exigem, em nome dos direitos humanos, a impunidade dos que pretendem entregar a pátria e o povo, de pés e mãos atados, ao imperialismo. Até as próprias autoridades do México têm que reconhecer que a máfia de Miami, a serviço do governo dos Estados Unidos, arrebatou pela força ─ ou comprou ─, a um importante contingente de agentes migratórios desse país, dezenas de imigrantes ilegais detidos em Quintana Roo, entre eles, crianças inocentes transportadas à força por arriscados mares e até mães forçadas a emigrar. Os traficantes de pessoas como os de drogas, que têm a seu dispor o maior e mais cobiçado mercado do mundo, colocaram em risco a autoridade e a moral de que necessita qualquer governo para dirigir o Estado, derramando sangue latino-americano por todas as partes, sem contar os que morrem por emigrar através do humilhante muro fronteiriço sobre o que foi território do México.A crise dos alimentos e da energia, as mudanças climáticas e a inflação acossam as nações. A impotência política reina, a ignorância e as ilusões tendem a generalizar-se. Nenhum dos governos, e menos ainda os da República Checa e da Suécia, que eram renitentes à decisão da União Européia, poderiam responder de forma coerente às interrogantes que estão sob o tapete.Enquanto isso, em Cuba os mercenários e vende-pátrias a serviço do império se descabelam e se rasgam em defesa dos direitos à traição e à impunidade.Tenho muitas coisas que dizer, mas por hoje chega. Não desejo incomodar, mas vivo e penso.Divulgarei esta Reflexão só pela Internet, hoje, sexta-feira, 20 de junho de 2008.
Fidel Castro

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A importância das eleições de 2008

Estamos diante de mais um importante desafio em nosso país, as eleições desse ano serão de grande importância para nossas vidas. Com seis anos de governo Lula, tivemos avanços fundamentais em nosso país: a redução do desemprego, crescimento econômico, política externa soberana, Prouni, Bolsa Família, FUNDEB etc. Ainda poderia citar aqui muitos outros avanços, mas esses já nos servem para pensar no significado que teve a vitória de Lula em 2002, e também para que nos preocupemos mais com as eleições deste ano que chamam de o primeiro tempo da batalha eleitoral de 2010. Lula não será candidato e o resultado da mesma poderá por em cheque todas as conquistas de nosso povo nesse período. Podemos ter o retorno das privatizações, do sucateamento de nossas escolas e universidades, do uso da força contra os movimentos sociais dentre outras características podres dos governos neoliberais como o da era FHC e o de Yeda que temos hoje no RS.
Por conta disso as eleições municipais jogam papel fundamental na luta pela continuidade dos avanços em nosso país, depois de Outubro de 2008 certamente teremos um novo quadro de forças, que exercerá influencia direta nas eleições de 2010.
É preciso então que façamos uma grande mobilização em torno das candidaturas progressistas que são a expressão das idéias mais avançadas, que querem cidades desenvolvidas e mais humanas.
Nós da UJS temos o dever participar dessa batalha tão importante, elegendo candidatos comprometidos com as lutas da juventude e do povo brasileiro. Pensando nisso, lançamos apoio a nossa camarada e dirigente da UJS-Caxias, Franciele Pereira pré-candidata a vereadora pelo PCdoB. E também a chapa majoritária composta por Abgail Pereira e Gilberto Pepe Vargas que são candidatos que representam as mudanças necessárias para nossa cidade bem como se identificam as lutas da UJS.
Por todo o país os militantes da União da Juventude Socialista jogarão papel fundamental nestas eleições, sendo como candidatos como Manuela a prefeitura de Porto Alegre e outras dezenas de candidatos a vereadores ou engajados na construção dessas e de outras campanhas.
Certamente sairemos dessas eleições com uma UJS muito maior e com muitas vitórias que nos deixarão preparados para 2010.
A chamada de nosso Congresso talvez nunca tenha feito tanto sentido pra nós militantes da UJS, agora mais do que nunca 'SE O PRESENTE É DE LUTA O FUTURO NOS PERTENCE'. Che


Hasta La Victoria Siempre

Aproveitar aqui pra dar boas vindas ao camarada Michael que começou a postar no blog, desde já agradeço pela ajuda e parabéns pela primeira postagem, que está muito boa. abraço

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4° Congresso Municipal da UJS





Ocorreu no dia 17 de Maio (sábado), no sindicato dos trabalhadores metalúrgicos.

Mobilizando a juventude para debater questões pertinentes à nossa cidade e realidade, mostrando preocupação quanto às oportunidades e necessidades do jovem caxiense para ser um cidadão ativo nesta grande cidade. Em grupos de debate com aproximadamente uma hora de duração foram apresentados os posicionamentos específicos de diversas frentes, como o Movimento Estudantil Secundarista, Universitário, Movimento Hip-Hop e Jovens Trabalhadores que decidiram quais seriam as propostas e bandeiras a serem levantadas em Caxias.

Houve um debate geral para apresentação de propostas das frentes, todos em consenso acusaram falta de políticas públicas de juventude. Não esquecendo da problemática quanto ao Transporte Público gratuito, democratização da mídia e a luta contra o sucateamento da escola pública que fizeram-se presentes, além de outras, nos grupos de debate.


A direção municipal, atráves de votação foi composta pelos seguintes membros: Douglas T. Finger, Adão Gomes de Araujo Junior, Octávio Reis, Franciele Pereira, André Luiz Reis Elias, Sharon Ramos Vieira, Dalila Mazzarolo Fortes, Suelen Andres, Liange Araujo Busnelo, Frances Hoffman, Fabio Kossmann, Rafael "Drama", Carlo De Bortoli, Roger, Michael F. Susin
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Também vale ressaltar o empenho da galera presente. Além de muita disposição para discutir, fizeram uma participação alegre e descontraída, mostrando a cara da UJS Caxias.

"Se o presente é de luta, o futuro nos pertence"
Che

Obs: Minha primeira postagem no blog, espero que tenha ficado bom por ser a "primeira vez". Para elogios, críticas e sugestões é só clicar no lápis aí embaixo!

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© 2008 Por Giovane D. Zuanazzi , Douglas T. Finger