A editora japonesa East Press lançará, neste mês de dezembro, uma versão em mangá de O Capital, obra-prima do filósofo alemão Karl Marx. Das Kapital — Manga de Dokuha (O Capital — Através do Mangá) usará a fórmula dos traços orientais para tentar explicar um pouco dos conceitos presentes no livro de Marx a respeito da crítica à economia política capitalista.
O lançamento vai integrar a coleção Clássicos da Literatura em Mangá — que já adaptou para o mangá outras obras conhecidas da literatura e da filosofia. É o caso de O Príncipe, de Maquiavel; Assim Falou Zaratustra, de Nietzsche; Crime e Castigo, de Dostoiévski; Fausto, de Goethe; Rei Lear, de Shakespeare; e Guerra e Paz, de Tólstoi.
A versão de O Capital em mangá não poderia vir em um momento mais apropriado. Muitos no Japão culpam o capitalismo — principal alvo de crítica na obra de Marx — pela atual crise financeira global.
Entre os principais conceitos da obra de Marx estão a exploração do trabalhador, as diferenças de classes sociais e o surgimento da moeda geradora do lucro. "Com a recessão econômica que o país enfrenta agora, esperamos uma boa saída de O Capital", disse o editor-chefe Kosuke Maruo à BBC Brasil.
Maruo garante, porém, que não foi proposital o lançamento da obra neste atual momento de crise. "Já estava nos planos da editora", disse ele, ao lembrar que um mangá, para ficar pronto, demora até cinco meses.
Sucesso de vendas
Apesar da East Press ser uma das poucas no mercado a trabalhar com clássicos da literatura mundial, o segmento de mangás no Japão já vem usando há anos os traços orientais dos desenhos para explicar diversos temas. Relações diplomáticas com a China, degustação avançada de vinhos, epidemia da gripe aviária, parábolas da Bíblia e até a capoeira já viraram mangá no país. O formato compacto, o baixo custo e a linguagem popular ajudam a transformar esse tipo de publicação em sucesso de vendas.
Da série Clássicos da Literatura em Mangá, outros dois títulos já estão no forno e devem chegar às livrarias no começo de 2009: Os Miseráveis, de Victor Hugo; e O Desespero Humano — Doença até a Morte, do teólogo e filósofo dinamarquês Soren Kierkegaard.
Atualmente, o campeão de vendas da coleção é Kanikousen, inspirado na obra do escritor japonês Takiji Kobayashi. Em plena recessão japonesa, já foram vendidos mais de 500 mil exemplares da obra — que reconta a dura vida do proletariado que trabalhava nos barcos de pesca de caranguejo. Na seqüência de vendagem, vem Os Irmãos Karamasov, de Dostoiévski.
"Os títulos da série são obras que as pessoas conhecem — mas não têm muita paciência para ler até o fim", explica Maruo. Daí o sucesso de vendas. Ao todo, segundo o editor-chefe, já foram impressos 1,2 milhão de exemplares da coleção toda, com 27 títulos lançados até agora, sendo 13 de autores estrangeiros. O mangá de O Capital chega ao mercado com 30 mil cópias.
O lançamento vai integrar a coleção Clássicos da Literatura em Mangá — que já adaptou para o mangá outras obras conhecidas da literatura e da filosofia. É o caso de O Príncipe, de Maquiavel; Assim Falou Zaratustra, de Nietzsche; Crime e Castigo, de Dostoiévski; Fausto, de Goethe; Rei Lear, de Shakespeare; e Guerra e Paz, de Tólstoi.
A versão de O Capital em mangá não poderia vir em um momento mais apropriado. Muitos no Japão culpam o capitalismo — principal alvo de crítica na obra de Marx — pela atual crise financeira global.
Entre os principais conceitos da obra de Marx estão a exploração do trabalhador, as diferenças de classes sociais e o surgimento da moeda geradora do lucro. "Com a recessão econômica que o país enfrenta agora, esperamos uma boa saída de O Capital", disse o editor-chefe Kosuke Maruo à BBC Brasil.
Maruo garante, porém, que não foi proposital o lançamento da obra neste atual momento de crise. "Já estava nos planos da editora", disse ele, ao lembrar que um mangá, para ficar pronto, demora até cinco meses.
Sucesso de vendas
Apesar da East Press ser uma das poucas no mercado a trabalhar com clássicos da literatura mundial, o segmento de mangás no Japão já vem usando há anos os traços orientais dos desenhos para explicar diversos temas. Relações diplomáticas com a China, degustação avançada de vinhos, epidemia da gripe aviária, parábolas da Bíblia e até a capoeira já viraram mangá no país. O formato compacto, o baixo custo e a linguagem popular ajudam a transformar esse tipo de publicação em sucesso de vendas.
Da série Clássicos da Literatura em Mangá, outros dois títulos já estão no forno e devem chegar às livrarias no começo de 2009: Os Miseráveis, de Victor Hugo; e O Desespero Humano — Doença até a Morte, do teólogo e filósofo dinamarquês Soren Kierkegaard.
Atualmente, o campeão de vendas da coleção é Kanikousen, inspirado na obra do escritor japonês Takiji Kobayashi. Em plena recessão japonesa, já foram vendidos mais de 500 mil exemplares da obra — que reconta a dura vida do proletariado que trabalhava nos barcos de pesca de caranguejo. Na seqüência de vendagem, vem Os Irmãos Karamasov, de Dostoiévski.
"Os títulos da série são obras que as pessoas conhecem — mas não têm muita paciência para ler até o fim", explica Maruo. Daí o sucesso de vendas. Ao todo, segundo o editor-chefe, já foram impressos 1,2 milhão de exemplares da coleção toda, com 27 títulos lançados até agora, sendo 13 de autores estrangeiros. O mangá de O Capital chega ao mercado com 30 mil cópias.
Fonte: Vermelho
2 comentários:
haahahahahah
eu vi essa matéria e pensei: o Douglas vai gostar disso!
não deu outra.
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