Jornada Nacional de Lutas da UNE e da UBES

Foi dada a largada para a Jornada Nacional de Lutas, que tradicionalmente ocorre no mês de Março em todo Brasil. Sempre lutando pela aumento do acesso e qualidade da educação em nosso país. Este ano a Jornada de Lutas elegeu as seguintes bandeiras: fim da Desvinculação das Receitas da União (DRU); gestão democrática nas escolas; aumento nas verbas, com 10% do PIB para a educação; limitação do capital estrangeiro nas universidades brasileiras; mais qualidade e acesso ao ensino superior.
Mais de 2000 estudantes tomaram as ruas de São Paulo, exigindo maiores investimentos na educação por parte do governo Serra, que assim como Yeda (com a enturmação) só traz projetos de cunho neoliberal. Além de Serra se recusar a implementar Filosofia e Sociologia nas escolas, ainda cogita retirar o ensino de Geográfia do turno da noite.
Os estudantes também comemoram o fracasso do governo de São Paulo na tentativa de privatizar a Companhia Energética de São Paulo (Cesp).
Assim como as bandeiras que farão parte de todas as manifestações no Brasil, os estudantes também irão prestar homenagem ao estudante Edson Luis, que foi assassinado pela ditadura militar a 40 anos.

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Dólares do Império financiam os monges do Dalai-Lama



Com toda a 'cobertura' da mídia aos conflitos entre Dalai-Lama e o governo da China, somos levemente inclinados a nos solidarizar com a causa dos monges tibetanos. Segundo a imprensa o povo tibetano 'luta pela liberdade' e a causa de Dalai-Lama encontra novos admiradores. É o mesmo Dala-Lama que parabenizou Bush pelos seu grandes “esforços a nível mundial em favor da Liberdade, da Democracia e dos Direitos Humanos”. É o Bush da guerra do Iraque esse mesmo. Então tive q procurar algumas noticias, e achei essa matéria do camarada Sidnei Liberal, Médico, membro da Direção do PCdoB - DF, e traz ótimas informações e as suas respectivas fontes.



Após a vitória da Revolução Chinesa, os comunistas tomavam o poder no Tibet que, no curso dos dois séculos anteriores, nem um só país no mundo havia reconhecido como um país independente. A comunidade internacional considerava o território parte integrante de China.


Como a Índia e a Inglaterra, a mesma que há 40 anos dominava a região. Só os EUA se mostraram vacilantes. Até a Segunda Guerra Mundial, consideravam o Tibet como uma parte da China e procuravam frear os avanços da Inglaterra sobre o território. Porém, após a guerra, Washington decidiu fazer do Tibet um enclave religioso contra o comunismo.


Em 1951, a elite tibetana concordou em negociar com a China uma “liberação pacífica”. Cinco anos depois, no entanto, pressionadas pelo movimento camponês, as autoridades decidiram por uma reforma agrária em alguns territórios tibetanos. Era a senha para o conflito. A elite local repeliu a iniciativa e provocou o levante armado de 1959. A revolta foi preparada durante vários anos, sob a direção do serviço secreto dos EUA, a CIA. É o que registra o livro de 300 páginas “The CIA's Secret War in Tibet” de Kenneth Conboy. Uma obra que o especialista da CIA, William Leary, definiu como “um impressionante estudo sobre uma das operações secretas da CIA mais importantes durante a guerra fria”.


Outro livro, “Buddha's Warriors – The story of the CIA-backed Tibetan Freedom Fighters”, de Mikel Dunham, de 434 páginas, explica como a CIA levou centenas de tibetanos aos EUA para treinamento bélico e como lhes supriu de armas modernas. O prefácio desta obra foi redigido por “sua Santidade o Dalai-Lama”, que considerou uma honra o fato de que a rebelião separatista armada tenha sido dirigida pela CIA. Porque “Os EUA são os campeões da Democracia e da Liberdade”. [1]


Em outubro passado, o parlamento estadunidense entregava ao Dalai-Lama a Medalha de Ouro, a condecoração mais importante que pode entregar. Sua (sempre sorridente) “Santidade” pronunciou um discurso onde louvava Bush por seus “esforços a nível mundial em favor da Liberdade, da Democracia e dos Direitos Humanos”. Fica evidente quem financia o Dalai-Lama e seus monges, não só por seu anticomunismo hidrófobo como também por seu racismo fascista que condena os casamentos entre tibetanos e os “demais”. Fica fácil entender a mobilização da mídia ocidental contra a China, sobretudo em vésperas de uma importante eleição em Taiwan e a aproximação das olimpíadas de Pequim. [2]


O pretexto para balbúrdia de agora foi lembrar ação golpista derrotada em 1959, quando o Dalai-Lama tentava separar o Tibet para restaurar o regime ditatorial dos Lamas naquele território da China Popular. Derrotado, fugiu, acobertado pela pelos EUA. Ao longo dos anos 60, a comunidade de exilados tibetana embolsou 1,7 milhões de dólares por ano da CIA, como consta nos documentos liberados pelo próprio Departamento de Estado em 1998. Depois que este fato ficou público, a organização do Dalai-Lama emitiu uma declaração admitindo haver recebido milhões de dólares da CIA naquele período, com o objetivo de enviar pelotões armados de exilados para o Tibet para minar a revolução socialista. [3]


O pagamento anual pessoal do Dalai-Lama reconhecido pela CIA era de US$186.000, assinalou Tom Grunfeld, em seu livro The Making of Modern Tibet. Atualmente, através do Fundo Nacional para a Democracia e outros canais que servem de fachada “respeitável” para os financiamentos da CIA, o governo dos EUA continua a destinar US$ 2 milhões anuais para os separatistas tibetanos que atuam na Índia, com milhões adicionais para a comunidade de exilados tibetanos em outros lugares. O Dalai-Lama também obtém dinheiro do especulador George Soros, que dirige a Radio Free Europe e Radio Liberty, ambas também vinculadas à CIA, ressaltou Michael Parenti, escritor e historiador estadunidense. [4]



Quanto à participação popular nos distúrbios, vejamos o que diz a BBC Brasil: (...) “Os protestos começaram no dia 10 de março, 49º aniversário da revolta contra o domínio chinês”. “Segundo a campanha Tibet Livre, os manifestantes de Machu foram até prédios do governo e destruíram portas e janelas. Eles também teriam incendiado lojas e empresas chinesas na cidade. No sábado, o Ministério de Segurança Pública da China ordenou o aumento da presença da polícia nas regiões atingidas por protestos. A população de Lanzhou parece saber pouco do que está ocorrendo na região tibetana de Gansu e em outros locais”.


“A primeira página do jornal local Lanzhou Morning Post destacava a reeleição do primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao”. ‘O preço dos bens de consumo subiu muito rápido, então acho que os protestos estão ligados a isso’, disse uma mulher à BBC.
“Mas outras pessoas que queriam comentar os protestos mostraram pouca simpatia à causa tibetana”. ‘Acho que estão causando tumulto sem ter razão’, disse um homem à BBC, e arrematou: ‘Acho que (os protestos) estão sendo organizados pelo Dalai-Lama, para atingir as Olimpíadas’. [5]





[1] http://www.rebelion.org/noticia.php?id=64952
[2] http://infortibet.skynetblogs.be/post/5284744/een-gouden-bushmedaille-en-engel-merkel-voor-
[3] http://infortibet.skynetblogs.be/post/5433093/tibetaanse-en-internationale-reacties-bij-de-
[4] http://infortibet.skynetblogs.be/post/5512204/het-schaduwcircus-de-cia-in-tibet-een-documen
[5] http://noticias.uol.com.br/bbc/reporter/2008/03/17/ult4909u2881.jhtm


Fonte: Vermelho

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Reflexões de Fidel

Logo após Fidel Castro decidir não concorrer mais a presidência do Conselho de Estado de Cuba por não ter mais condições físicas de exercer tal função, afirmou que se tornaria um soldado das idéias. Públicando periodicamente reflexões sobre os mais variados temas. Nessa semana lançou uma reflexão que fala da guerra no Iraque e também da crise econômica dos E.U. Como sempre mais uma grande demonstração de lucidez política do Comandante, que achei innteressante para ser postada aqui no Blog.


A viagem triunfal

AS agências noticiaram rapidamente. As notícias não são risíveis, mas irônicas. Cada um disse sua parte. Houve uma competição, isto é, competiram. Também chegaram imagens fílmicas de Dick Cheney, o autor intelectual, e de seu discípulo McCain; aparecem disciplinadamente entre numerosas pessoas, numa espécie de sala de aulas com cadeiras simples, onde se encontra todo o tipo de chefes treinados na arte de matar. Empregarei frases simples e algumas opiniões de alunos, professores, repórteres e instituições que refletem a crua realidade.

Do próprio discurso de Cheney, televisionado pela onipresente CNN, foram extraídas as seguintes palavras:

"Temos progredido na frente da segurança, mas também no governo."

"Quando a gente vem aqui, depois de vários anos, e constata como se desenvolveram os acontecimentos ―de fato, nesta semana é o quinto aniversário da guerra lançada em março de 2003―, muitas coisas boas passaram e não apenas nos últimos 15 meses."

"O nível de violência e de baixas militares, bem como de civis diminuiu muitíssimo, portanto, isso tem sido um grande sucesso."

"Foram anos difíceis, porém tivemos sucesso naquilo que fizemos e o esforço valeu a pena."

"Alegro-me de estar aqui, e estou muito contente de voltar a Washington na semana próxima para informar ao presidente sobre o importante avanço que conseguimos no Iraque."

Respondendo a uma pergunta, disse:

"Eu acho que o fato de que o presidente tenha tomado a decisão que tomou há mais de um ano, de não reduzir o número de forças no Iraque, mas, ao contrário, aumentá-lo e adicionar cinco unidades de combate, descarta qualquer idéia de a gente esperar, que quer seja aqui, no Iraque, na região, que vamos embora."

"A gente tem certeza de que estamos aqui para ficarmos e terminarmos a missão."

"Temos o benefício de um ano de êxitos. Eu acho que os estadunidenses podem falar de que o que está acontecendo no Iraque é um sucesso."

Às 9h50, foi interrompida a transmissão para informar sobre o dicurso de Bush a respeito do estado da economia.

"Neste momento estamos lidando com uma situação difícil", declarou o presidente.

A transmissão foi novamente interrompida e o repórter acrescenta que "o presidente Bush disse que os Estados Unidos estão controlando a situação da economia, que está em crise, mas tudo está sob controle. Pelo menos essas foram as palavras do presidente estadunidense".

Neste momento, Alan Greenspan publicava no Financial Times, "A actual crise financeira nos Estados Unidos será julgada como a mais grave desde o fim da Segunda Guerra Mundial. Esta crise deixará numerosas vítimas." Acrescente-se a isso que, enquanto Bush falava, o preço do ouro atingia US$1.023,68 cada onça Troy e US$112, um barril de petróleo.

As notícias se amontoam.

"Segunda-feira, 17 de março de 2008. Milhões de iraquianos têm pouco ou nenhum acesso à água potável ou aos serviços médicos e sanitários cinco anos depois da invasão dos Estados Unidos, segundo um relatório da Cruz Vermelha", transmite a BBC Mundo e continua:

"A situação humanitária no Iraque está entre as mais críticas do mundo."

"Milhões de pessoas ficam abandonadas à sorte."

"Algumas famílias gastam a terça parte de seu salário médio mensal, de US$150 dólares, em comprar água potável."

"Os serviços médicos no Iraque são agora pior que antes e os serviços disponíveis são caros demais."

"Os hospitais do Iraque carecem de pessoal qualificado e de medicamentos básicos, os hospitais públicos têm apenas 30 mil leitos, quando eles precisam de 80 mil."

"Muitos dos mortos, vítimas do atual estado de violência, jamais foram identificados."

"O fato de existir mais segurança nalguns lugares do Iraque não deve distrair a atenção da situação extrema em que vivem milhões de pessoas que foram essencialmente abandonadas à sorte."

Um relatório de Anistia Internacional, divulgado pela DPA, adverte:

"As violações dos direitos humanos são constantes em todo o país, onde milhões de iraquianos dependem da ajuda humanitária para sobreviverem."

"Foram investidos milhões de dólares em segurança, mas dois em cada três iraquianos não têm acesso à água potável, e quase um em cada três ― uns oito milhões de pessoas ― depende da ajuda de emergência."

"Não se sabe com certeza o número exato de pessoas assassinadas no Iraque desde a invasão estadunidense em março de 2003."

"Os julgamentos que realizam são habitualmente injustos, com confissões de culpabilidade obtidas presumivelmente sob tortura."

Por outra parte, a agência ANSA informa:

"O vice-presidente estadunidense, Dick Cheney, se reuniu hoje em Bagdá com o primeiro-ministro iraquiano, Nuri Al-Maliki, ao passo que uma série de explosões sacudiu a capital iraquiana deixando um saldo de dois mortos e alguns feridos."

"Cheney se reuniu, além do mais, com o candidato republicano às eleições presidenciais estadunidenses de novembro, John McCain, que chegou no domingo, também de supresa, ao Iraque."

"Pouco depois da chegada de Cheney, houve uma violenta explosão no centro de Bagdá, ao que parece, um disparo de morteiro lançado contra a Zona Verde de máxima segurança da capital, onde estão as embaixadas e os principais prédios governamentais."

"O general Kassim Atta, porta-voz das operações de segurança em Bagdá, declarou que uma terceira bomba estourou hoje contra um carro civil na praça de Tahariyat, na zona central do bairro Karrada, deixando um saldo de um civil morto e três feridos."

A agência norte-americana AP afirma que:

"Explosões abalaram esta capital na segunda-feira, durante a visita do virtual candidato presidencial republicano e do vice-presidente, Dick Cheney."

"Helicópteros artilhados sobrevoaram o centro de Bagdá e a fortificada Zona Verde, onde se encontra a sede do governo iraquiano e as embaixadas dos Estados Unidos e da Grã-Bretanha, mas não se ofereceram inicialmente detalhes sobre a causa das explosões."

"O vice-presidente realiza sua terceira visita ao Iraque, onde os Estados Unidos têm uma força de 160 mil soldados e já morreram quase quatro mil efetivos seus."

"McCain, que apostou seu futuro político no êxito militar dos Estados Unidos no Iraque, reuniu-se na segunda-feira com o primeiro-ministro, Nuri Al-Maliki, pouco antes de que o líder iraquiano conversasse separadamente com Cheney."

"Al-Maliki disse que ele e o vice-presidente discutiram as atuais negociações sobre um acordo de segurança a longo prazo entre ambos os países."

"A embaixada dos Estados Unidos em Bagdá disse que não podia confirmar versões de que a Zona Verde havia sido atacada com mísseis, após a chegada de Cheney."

Mais adiante, a DPA informa e acrescenta:

"Um atentado triplo matou hoje duas pessoas e feriu outras sete na capital iraquiana, Bagdá, horas depois da chegada de improviso do vice-presidente dos Estados Unidos, Dick Cheney."

"A primeira bomba explodiu contra uma patrulha da polícia no bairro ocidental de Mansur. Um agente morreu e outro foi ferido."

"Uma segunda explosão no bairro de Zayuna causou ferimentos a três civis, e no centro da cidade, um civil perdeu a vida e outros três foram feridos, informou o general Kassim Atta."

Mas isso não aconteceu apenas na capital iraquiana:
"Para 42 vítimas mortais e 58 feridos aumentou o número de vítimas num dos atentados em Kerbala, a 110 quilômetros de Bagdá", comunicou a Efe.
Noutra informação acrescentava que era "um atentado suicida perpetrado por uma mulher que detonouou a carga explosiva que levava no corpo."
"Entre 25 e 36 mortos e dezenas de feridos foi o saldo hoje de um atentado suicida", informou a ANSA.
Com esses dados, que se incrementam a cada hora, a de Cheney, foi ou não uma viagem triunfal?



Fidel Castro Ruz

17 de março de 2008

20h17


Fonte: Granma Internacional

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Paulo Coelho: Lênin desce aos infernos


O post mais lido das duas últimas semanas no blog de Paulo Coelho no G1 (97 comentários em oito dias) é uma piada: Lênin desce aos infernos. Nela, o mais lido dos escritores do Brasil e do mundo (100 milhões de exemplares em 150 países e 66 idiomas, um fenômeno que mereceria estudo) dá um descanso ao esoterismo, para conduzir o leitor com sua prosa leve até o desfecho surpreendente. Veja só.


Depois de fazer a Revolução Russa, acabar com as diferenças de classes sociais e dedicar sua vida inteira ao comunismo, Lênin finalmente morre. Por ser ateu e ter perseguido os religiosos, termina sendo condenado ao inferno.


Ao chegar lá, descobre que a situação é pior que na Terra: os condenados são submetidos a sofrimentos incríveis, não há alimento para todos, os demônios são desorganizados, Satanás comporta-se como um rei absoluto - sem qualquer respeito por seus empregados ou pelas almas penadas que agüentam o suplício eterno.


Lênin, indignado, rebela-se contra a situação: organiza passeatas, faz protestos, cria sindicatos com diabos descontentes, incentiva rebeliões. Em pouco tempo, o inferno está de cabeça para baixo: ninguém respeita mais a autoridade de Satanás, os demônios pedem aumento de salário, as sessões de suplício ficam vazias, os encarregados de manter acesas as fornalhas fazem greve.

Satanás já não sabe o quer fazer: como seu reino pode continuar funcionando, se aquele rebelde está subvertendo todas as leis? Tenta um encontro com ele, mas Lênin, alegando não conversar com opressores, manda um recado através de um comitê popular, dizendo que não reconhece a autoridade do Chefe Supremo.


Desesperado, Satanás vai até o céu conversar com São Pedro.


– Vocês lembram aquele sujeito que fez a revolução russa? – diz Satanás.


– Lembramos muito bem – responde São Pedro. – Comunista. Odiava a religião.


– Ele é um bom homem – insiste Satanás. – Mesmo que tenha seus pecados, não merece o inferno; afinal, procurou lutar por um mundo mais justo! Na minha opinião, ele devia estar no céu.


São Pedro reflete algum tempo.


– Acho que você tem razão – diz finalmente. – Todos nós temos nossos pecados e eu mesmo cheguei a negar Cristo por três vezes. Mande ele para cá.


Louco de contentamento, Satanás volta para sua casa e envia Lênin direto para o céu. Em seguida, com mão de ferro e alguma violência, termina com os sindicatos de demônios, dissolve o comitê de almas descontentes, proíbe assembléias e manifestações de condenados.


O inferno volta a ser o famoso lugar dos tormentos que sempre assustou o homem. Louco de alegria, Satanás fica imaginando o que deve estar acontecendo no céu.


“Qualquer hora São Pedro vai estar batendo aqui, pedindo que Lênin retorne!”, ri consigo mesmo. “Aquele comunista deve ter transformado o paraíso em um lugar insuportável!”


O primeiro mês passa, um ano inteiro passa, e nenhuma notícia do céu. Morto de curiosidade, Satanás resolve ir até lá para ver o que está acontecendo.
Encontra São Pedro na porta do Paraíso.


– E aí, como vão as coisas? – pergunta.


– Muito bem – responde São Pedro.


– Mas está tudo mesmo em ordem?


– Claro! Por que não haveria de estar?


“Este cara deve estar fingindo”, pensa Satanás. “Vai querer me empurrar Lênin de volta”


– Escuta, São Pedro, aquele comunista que eu mandei, tem se comportado bem?


– Muito bem!


– Nenhuma anarquia?


– Pelo contrário. Os anjos são mais livres que nunca, as almas fazem o que bem desejam, os santos podem entrar e sair sem hora marcada.


– E Deus, não reclama deste excesso de liberdade?


São Pedro olha, com uma certa piedade, o pobre diabo a sua frente.


– Deus? Camarada, Deus não existe!


Fonte: Vermelho

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Exemplo de Cuba


Enquanto o maior império do mundo investe 1 trilhão por ano em armas de guerra, instala bases militares pelo mundo, provoca conflitos na América Latina, Cuba que segundo os E.U e os meios de comunicação vive uma ditadura e desrespeita os direitos humanos, investe em educação e sáude, exporta professores e médicos para todo o mundo com o objetivo de formar e salavar vidas.

No dia 13 de Março,chegaram a Cuba os médicos que prestaram serviços no Timor-Leste. Após dois anos de colaboração nessa ilha do Sudeste asiático. No aeroporto internacional "José Martí", foram recebidos pelo membro do Bureau Político e ministro da Saúde Pública, José Ramón Balaguer Cabrera.

Os médicos cubanos salvaram pessoas em meio a constantes conflitos armados, atenderam a mais de 2 milhöes de pacientes, criaram uma Faculdade de Medicina onde se estão formando 148 médicos timorenses e contribuíram para a redução da taxa de mortalidade infantil. Estas são algumas das tantas experiências e conquistas dos 177 membros da brigada médica cubana nesse país.

Quanto a educação MILHARES de analfabetos de diversas latitudes aprendem a ler com o método cubano Sí, yo puedo (Sim, eu posso), que já beneficiou mais de três milhões de pessoas em 28 países.

Em entrevista coletiva efetuada em Havana, o ministro cubano da Educação, Luis Ignacio Gómez, ressaltou essa contribuição da Ilha para responder ao reclamo humanitário de erradicar o analfabetismo mundial, como parte da luta pela justiça social e emancipação do homem.

"O projeto pretende ajudar a erradicar o analfabetismo no mundo, onde há mais de 774 milhões de iletrados, 72 milhões de crianças sem escolas e são necessários 30 milhões de professores", disse o ministro, que salientou que inúmeros Estados se interessam em aplicá-lo.

Recentemente o presidente Evo Morales declarou, Oruro, o primeiro departamento da Bolívia, livre de analfabetismo, meta que em nível nacional espera cumprir antes do fim de ano.

'...Segundo autoridades do Ministério da Educação e Cultura, nessa região, eminentemente mineira, pouco mais de 32.500 adultos de mais de 15 anos aprenderam a ler e a escrever graças ao método audiovisual cubano “Sim, eu posso”, e à cooperação da República Bolivariana da Venezuela...'

'...De acordo com o embaixador de Cuba na Bolívia, Rafael Daussá, 85% dos alfabetizados em Oruro são mulheres, índice que fala de um setor historicamente marginalizado e que apenas agora se beneficia da importante medida...'

As autoridades esperam em novembro de 2008 hastear a bandeira branca no país, símbolo de que a Bolívia é Território Livre de Analfabetismo, sendo, depois de Cuba e da Venezuela, o terceiro país com esta conquista na América Latina, salientou.

Os E.U investem hoje em armas 20 vezes o PIB de Cuba.


Fontes: Granma Internacional e UOL Noticias.

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Cinco anos de ocupação no Iraque


Tava lendo o Vermelho hoje,(isso a pagina que tem nos links do lado esquerdo)e vi uma reportagem falando dos 5 anos da invsão dos E.U no Iraque. E me lembrei de logo que começou a guerra como eles fizeram muitos acreditarem na ameaça das ditas armas de destruição em massa que estavam nas mãos do Sadam.
Depois desses 5 anos, provada a não existência de tais armas os dados da guerra são alarmantes, e muito poucas vezes vemos alguma reportagem que passe os números de mortos e feridos.
Isso é uma parte do texto que saiu no G1:(portal da globo)

'...Pelo lado positivo, o país livrou-se de um dos ditadores mais cruéis do século XX. E atualmente os iraquianos realizam eleições livres e possuem uma nova Constituição.

Para os moradores do país, decidir sobre se a invasão valeu ou não o sacrifício depende parcialmente da vertente religiosa ou da etnia a que pertencem e do local onde moram...'

Isso foi o que o G1 postou recentemente comentando os 5 anos de conflito. Omitindo grande parte dos danos reais causados pela invasão. Fico me perguntando do quão dividida pode ficar uma populção, quando um exército estrangeiro vem para o seu país e começa a lhes dizer o que é certo ou não para suas vidas, vivem numa guerra constante que desde o inicio tem por objetivo roubar a principal riqueza de seu país. Acho que simplesmente trocaram um ditador pelo outro.
Basta ver alguns dados da atual situação do Iraque. Abaixo alguns trexos da reportagem de Humberto Alencar, públicada no Vermelho:

'...Os iraquianos perderam entre 660 mil e um milhão de pessoas, de acordo com diversas fontes bastante críveis na comunidade internacional, como a ONG britânica Oxfam e a Human Rights Watch e a indiscutível revista científica britânica The Lancet.

'... Uma crise humanitária sem precedentes se abateu sobre a região que é considerada pelos historiadores como o ''berço da civilização''. Mais de 2 milhões de iraquianos deixaram seus lares para se refugiarem no estrangeiro, principalmente na Síria e na Jordânia, enquanto cerca de 3 milhões estão espalhados pelo país, em condições desumanas de vida...'

'...Fora isso ainda abriram o país para investimentos privados, com o objetivo de reconstruir os estragos provocados pela invasão, isso permitiu que as empresas estrangeiras(em sua grande maioria estadunidenses) detenham 100% das empresas iraquianas, e não impondo qualquer reinvestimento no Iraque, suspendeu todas as tarifas aduaneiras e ainda garantiu imunidade civil e criminal...'

'...Em relação à exportação da ''democracia'', ditaduras e repúblicas aliadas dos Estados Unidos na região, como Arábia Saudita e Egito, vivem em condições políticas extremamente menos democráticas que as que o Iraque vivia quando foi invadido em março de 2003. O próprio Koweit, que serviu de cabeça-de-ponte para a invasão, tem um sistema ainda mais autoritário que o de Saddam Hussein...'

Bom esses são só algumas informações do que acontece hoje no Iraque, de muitas coisas ainda não sabemos, e muitas provavelmente nunca saberemos. Ainda falam de um exército de mais de 200 mil soldados mercenários contratados pelas empresas estadunidenses para fazer dito 'trabalho sujo'.

É tudo isso da nação que se diz a mais democrática, que trava a maior 'luta' ja vista contra o 'terrorismo', e que mais defende os direitos humanos no mundo.
E a quem diga que o mundo está uma maravilha, de paz e democracia. A final vivemos o dito 'fim da História' com a 'vitória do Capitalismo e da liberdade'.
Nem parece que alguns senadores dos E.U já falam da necessidade de uma intervenção na Venezuela(é nossa vizinha), e provoca confrontos dentro da Amércia Latina como entre Equador, Venezuela e Colombia.
Mas são só acontecimentos isolados, não é pelo Brasil ter a Amazônia(Iraque tinha Petróleo) que eles vão querer toma-la.

Obs: Sei que a foto ta meio pesada mas por um lado é necessário. E foi a mais leve que achei.


Fontes: Vermelho e G1

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Apresentação UJS (Parte 01)


Apresentação UJS (Parte 02)


Discurso de Fidel - Cuba Vencerá

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© 2008 Por Giovane D. Zuanazzi , Douglas T. Finger